Autoestima, como o próprio nome diz, é estimar a si mesmo.

Esse é um aspecto importante na vida de todos nós. É a visão (crenças) que você tem sobre si, que acaba servindo como um guia, determinando a forma como você enxerga o mundo a sua volta e como se comporta. Acaba impactando todas as áreas da sua vida, como trabalho, relacionamentos, conquistas e realizações pessoais. Devido a isso, ter uma boa autoestima pode ser um fator de proteção em relação ao desenvolvimento de transtornos mentais e é essencial para cultivarmos relacionamentos saudáveis.

Se você pesquisar por aí, vai ver autoestima sempre relacionada àquela velha história de que que é preciso se amar. Isso não está errado, assim como também não está errado dizer que está relacionada a autoimagem, mas não é só isso.

O Psicólogo Walter Riso, em seu livro Apaixone-se por Si Mesmo, nos traz que a autoestima é a junção de 4 pilares:

AUTOCONCEITO

A visão/opinião que você tem sobre si. Aqui se concentra exatamente aquelas crenças que você tem sobre si. O que você pensa sobre você, como você se define e se conceitua.

Se tem uma autoestima baixo, tende a autodepreciação. Mas se tem uma autoestima saudável, consegue reconhecer suas qualidades e entende que errar faz parte e que nem sempre tem a ver com você, com seu valor.

AUTOIMAGEM

Diz respeito a concepção que você tem da sua imagem, não só do aspecto físico. Uma visão geral, de como você se vê e se percebe. Da sua aparência física e apresentação geral.

Importante lembrar que beleza não é um conceito absoluto. O que é beleza para um, pode não ser para outro, porque tem a ver com aprendizagem, meio e cultura.

AUTORREFORÇO

Sua capacidade de se reforçar, se elogiar (validar), se gratificar. O quanto você reconhece e celebra suas conquistas.

Quando você ama alguém, demonstra isso através de atitudes. Uma forma de nutrir o amor, para que ele se mantenha. O autorreforço nada mais é do que essa demonstração direcionada a você mesma.

AUTOEFICÁCIA

É o quanto você confia em você mesma. O quanto se sente capaz e competente, aquela convicção de que consegue fazer/conquistar tudo que deseja. Está relacionado a autoconfiança.

Rice (2014) afirma que quanto maior a crença de Autoeficácia, menor o nível de estresse, pois, apesar de tudo, você sabe que vai conseguir superar o que está vivendo.

O primeiro passo para melhorar a sua autoestima é entender como cada um desses conceitos se apresentam a você. Comece a se observar e se questionar: Como eu me vejo? Gosto do que vejo? Qual conceito tenho sobre mim? Como as pessoas a minha volta me veem? (Tendemos a dar mais ênfase no que não gostamos, enquanto os outros nos descrevem de forma mais realista). Sou muito crítico comigo mesma? Sou amorosa comigo, assim como sou com os outros? O quanto eu me reforço?

Através das suas respostas, você vai entender em quais pilares você precisa focar mais. Por exemplo: pode ser que em relação a sua autoimagem esteja tudo certo, mas percebe que confia pouco em si, que é insegura profissionalmente, sempre duvidando da sua capacidade.

Autoconhecimento é o primeiro passo para mudança.

O segundo passo é praticar autocompaixão:

  • Seja mais flexível com você, evitando generalizações (nunca, tudo, nada, sempre…) e buscando encontrar meios-termos;
  • Evite se culpar e se comparar com outras pessoas, principalmente comparações injustas, com pessoas com uma realidade e história totalmente diferentes da sua;
  • Tente diminuir autocríticas. Procure se elogiar mais e celebrar cada uma de suas conquistas, mesmo aquelas pequenas;
  • Exercite reconhecer cada uma de suas qualidades.

Ter uma autoestima saudável é um processo, com treinos diários. Espero que esse material tenha contribuído de alguma forma para esse seu processo.

Caso tenha dúvidas ou dificuldades, deixe-me apoiá-la. Clique aqui e agende a sua sessão.

Com carinho,

Psicóloga Karina de Abreu CRP: 06/96733

Os Quatro Pilares da Autoestima

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